Historia do Amazonas


Resumo da História do Amazonas

Povos indígenas pré-colonização
A História amazonense começa antes do descobrimento do Brasil, quando o atual território do estado era povoado por índios das nações jê, aruaque e outras nações indigénas.
Estima-se que viviam na Amazônia brasileira cerca de 3,6 milhões de habitantes.
Os principais grupos lingüísticos eram: aruak, karib, tupi, jê, katukina, pano, tukano e xiriâna.
Invasão européia
Os espanhóis realizaram diversas expedições à região amazônica, mas não deram prioridade a região. Pois estavam interessados em ouro e pedras preciosas. Como não encontraram de inicio, preferiram apoiar as expedições portuguesas na Amazônia.
As expedições espanholas mais importantes à Amazônia ocorreram no século XVI e correspondem à comandada por Francisco Orellana (1541 - 1542) e a de Pedro de Ursua e Lopo de Aguirre (1560-1561).
Ao final da União das Coroas Ibéricas, os portugueses já tinham ocupado e tomado conta da região por meio de fortes e missões. Em 1750, por meio do Tratado de Madri, a posse portuguesa sobre a região amazônica foi confirmada.
Expedição Pedro Teixeira
A primeira expedição portuguesa inteiramente destinada à Amazônia ocorreu em 1637, sob o comando de Pedro Teixeira, com o objetivo de assegurar a posse da Corte Portuguesa.
A expedição teve inicio em Belém, indo até Quito (Equador), nos Andes e regressou pelo mesmo trajeto.
Pedro Teixeira demarcou as fronteiras lusas na região, abriu meios de comunicação do Pará aos Andes, além de caminho para novas expedições.
Construção de Fortes
Quando as expedições portuguesas chegaram à foz do rio Amazonas, no século XVII, encontraram franceses, irlandeses, ingleses e holandeses, os quais já tinham fundado algumas feitorias, para explorar e contrabandear as riquezas naturais conhecidas como drogas do sertão
Em 1616, sob comando de Francisco Caldeira de Castelo Branco, a corte Portuguesa fundou o Forte do Presépio (origem da cidade de Belém).
Em 1623 fundou o Forte de Santo Antônio de Gurupa, no Pára.
Em 1669, sob o comando do capitão Francisco da Mota Falcão, fundou o Forte São José da Barra do Rio Negro, que possibilitou o desenvolvimento de um povoado chamado de Lugar da Barra (origem da cidade de Manaus).
Posteriormente, fundou o Forte dos Tapajós em 1697.
Em 1698, fundou o Forte dos Pauxis.
Em 1710, fundou o Forte de Parú.
Em 1761, fundou o Forte de São Gabriel da Cachoeira.
Em 1763, fundou o Forte de São José de Marabitanas.
Em 1770, fundou o Forte de São Francisco de Xavier de Tabatinga.
Colonização e Exploração
Instituído por carta de lei de 10 de setembro de 1611, o sistema de capitães de aldeia organizou o recrutamento da força de trabalho nativa por meio de descimentos, resgates e guerras justas, tendo vigorado entre os anos de 1616 e 1686.
Descimento: expedições realizadas com o objetivo de convencer os índios a “descer” para as aldeias de repartição, de onde seriam distribuídos entre os colonos, os missionários e o serviço real da Coroa portuguesa;
Resgates: expedição nas quais os colonos portugueses buscavam trocar quinquilharia e ferramentas por índios aprisionados em guerras intertribais. O índio assim resgatado era submetido à escravidão que, nesse caso, era permitida;
Guerras justas: expedições militares realizadas por tropas de guerra que invadiam as terras e povoações nativas, aprisionando todos e levando-os ao mercado de escravo.
Regimento das missões
Os missionários tinham como objetivo catequizar, civilizar e pacificar os índios.
A partir de 1686, passou a vigorar na Amazônia o chamado Regimento das Missões, que se estendeu até 1755.
As ordens religiosas atuaram como gestoras a serviço do mercantilismo lusitano, transferindo riquezas para a metrópole.
Revolta de Beckman ou Revoltas dos irmãos Beckman ou Revolta de Bequimão
Para contornar a questão de mão-de-obra, os senhores de engenho locais organizaram tropas para invadir os aldeamentos organizados pelos Jesuítas e capturar indígenas como escravos. Estes indígenas, evangelizados, constituíam a mão-de-obra utilizada pelos religiosos na atividade de coleta das chamadas drogas do sertão. Diante das agressões, a Companhia de Jesus recorreu à Coroa, que interveio e proibiu a escravização do indígena, uma vez que esta não trazia lucros para a Metrópole.
Para solucionar esta questão, a Coroa instituiu a Companhia do Comércio do Maranhão (1682), em moldes semelhantes ao da Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649).
Sem conseguir cumprir adequadamente os compromissos, a operação da Companhia agravou a crise econômica e fez crescer o descontentamento na região.
Após alguns meses de preparação, aproveitando a ausência do Governador Francisco de Sá de Meneses, em visita a Belém do Pará, a revolta eclodiu na noite de 24 de fevereiro de 1684, durante as festividades de Nosso Senhor dos Passos.
A Metrópole Portuguesa reagiu, enviando um novo Governador para o Estado do Maranhão, Gomes Freire de Andrade.
Apontados como líderes, Manuel Beckman e Jorge de Sampaio receberam como sentença a morte pela forca. 



Período Pombalino
Dom José I assumiu o trono de Portugal e nomeou Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, como seu ministro de Negócios Estrangeiros e da Guerra.
Em face disso, influenciado ainda pelas idéias iluministas, Pombal tomou medidas que provocaram grande insatisfação, tais como:
·         Proibição da exportação de moeda;
·         Fundação da monopolista Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão;
·         Emancipação legal dos índios e criação do Diretório dos Índios;
·         Destituição dos funcionários dos altos postos da administração que representava interesse do clero e de nobres portugueses ligados à Inglaterra, inclusive com a perseguição de todos que se opunham às suas determinações.
Entre os principais desdobramentos para a Amazônia, dessa política adotada por Pombal, podem ser citadas:
·         Criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão, em 31 de julho de 1751;
·         Criação da capitania de São Jose do Rio Negro, em 3 de março de 1755, origem do atual estado do Amazonas;
·         Fundação da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em junho de 1755, que tinha por objetivo introduzir escravos africanos na Amazônia, financiar atividades agrícolas e incrementar o comércio e a pecuária na região. Essa companhia foi extinta em 1778;
·         Criação do Diretório dos Índios, em 3 de maio de 1757. Os parágrafos que tratava de diversas questões. Confirmava a extinção do poder temporal dos religiosos. O diretório foi extinto em 12 de maio de 1798;
·         Expulsão dos jesuítas e confisco e redistribuição de seus bens.
·         Divisão em 20 de agosto de 1722 dividiu o antigo estado do Grão-Pará e Maranhão em outros dois: o estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luis; o estado do Grão-Pará e Rio Negro, com sede em Belém.
As principais conseqüências das medidas adotadas por Pombal foi: acentuação do processo de desculturação dos povos nativos e extermínio físico de grupos indígenas da Amazônia.
A resistência indígena
Habituados a trabalho coletivo e de subsistência que totalizava no Maximo 3 horas diárias por dia. Os índios não aceitaram passivamente as longas horas de trabalho forçado imposta pelos portugueses.
Houve muitas guerras de enfrentamento entre índios e colonos, cuja na maioria das vezes os colonizadores saíram vitoriosos, devido a sua maior tecnologia bélicas.
Muitos povos foram exterminados, como por exemplo: Tupinambá, Hheengaíba, Tapajó, Omágua, Manaó e Maipuna.
Ajuricaba
Ajuricaba era filho de Huiuebene, como não concordava com o acordo que os Manáos tinham com os portugueses de comercializar sua raça, morava longe da tribo e também jurou vingar a morte de seu pai.

Seguindo o propósito de vingar a morte do pai, entrou em contato com os holandeses do Suriname, que naquela época eram inimigos de Portugal.
O Rei de Portugal para proteger os sertanistas da região do Rio Negro, enviou as armas e as tropas sob o comando do capitão Belchior Mendes de Morais para combater o corajoso Ajuricaba.
Diante dessa situação, o governador Maia da Gama, solicitou mais reforços à metrópole, declarando guerra aos Manáos e a Ajuricabaa, desencadeando uma luta desigual entre colonizador Português e os indígenas. Os colonizadores dispunham de um navio com canhões que dizimavam os nativos e estes resistiam com suas flechas, zarabatanas e o orgulho de defender a região do julgo português.

Em 1729, 300 a 2 mil índios foram presos inclusive o destemido Ajuricaba.Seria conduzido a Belém para ser julgado, mas mesmo preso a correntes lançou-se nas águas do Amazonas resistindo a prisão, sublevando também os outros guerreiros que conseguiram escapar.

Diz uma lenda indígena o motivo pelo qual as águas do Rio Negro e do Solimões não se misturarem foi o lugar onde Ajuricaba lançou para morrer, exteriorizando a força da revolta do índio em libertar sua raça.

A atuação de Ajuricaba é responsável pelo surgimento das primeiras ações do Combate de Resistência, visando à expulsão de um invasor português na manutenção do seu território e na sobrevivência de sua nação indígena.
Integração do Amazonas ao Império do Brasil
No ano de 1822, às vésperas do fim do domínio colonial na Amazônia e diante das pressões e propagandas pelos separatistas, a corte portuguesa eleva o Amazonas à categoria de província. Permanecendo regido pela Coroa portuguesa.
Até 11 de agosto de 1823, quando as tropas militares do recém-fundado Estado imperial brasileiro, comandado inglês John Greenfell anexou à região do Grão-Pará e do Rio Negro ao Império do Brasil, porém a noticia só chegou a província em 9 de novembro de 1823.
A comarca do Rio Negro (1824)
Após a independência em relação a Portugal, o Rio Negro foi incorporado ao Império brasileiro apenas como uma Comarca (divisão jurídico-administrativa) da província do Grão-Pará. O Rio Negro continuava, portanto, subordinado ao Pará.
A correspondência para elevação das antigas capitanias ficou retido em Belém, no Pará. Por esse motivo, o Amazonas “perdeu” a oportunidade de alcançar a autonomia política.
Em 1832, os amazonenses declararam a autonomia do Rio Negro convertendo a Comarca em Província. Esperavam legitimar essa mudança diretamente com o governo central.
Porém o governo da Província do Pará reprimiu violentamente essa manifestação. Em 10 de agosto de 1832, a Barra do Rio Negro foi tomada pelas tropas oficiais provincianas, que retomaram o controle político da região.
Por falta de pagamento dos salários em 1832, ocorreu um levante militar, que acabou sendo usado a favor das manifestações autonomistas.
Em 15 de junho de 1833, por meio de ato provincial, a Província do Pará foi dividida em três comarcas: Grão-Pará, Baixo Amazonas e Alto Amazonas.
A Província do Amazonas foi criada pela lei imperial nº582, de 5 de setembro de 1950, somente foi instalada em 1º de janeiro de 1952, dois ano depois.
Teve como primeiro Presidente João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha, e a cidade escolhida como sede foi Barra de São José do Rio Negro.
Cabanagem
A Cabanagem é a principal revolta popular do período regencial. Esse movimento iniciou-se na Comarca do Grão-Pará, em 1835, e alcançou a Comarca do Alto Amazonas, em 1836.
Os cabanos compreendiam um variado conjunto de tipos sociais: índios, tapuios (índios destribalizados), negros, caboclos e mestiços diversos.
Lideraram a Cabanagem, entre outros, Alberto Patronni, Cônego Batista Campos, Vicente Ferreira Lavor, Felix Malcher, Antonio Vinagre e Francisco Pedro Vinagre e Eduardo Angelim.
Ciclo da Borracha
A elevação à categoria de Província não alterou realidade da população amazonense. A atividade manufatureira era inexpressiva, produção agrícola em decadência e forte dependência econômica em relação ao Pará.
Foi nesta situação que um produto, antes conhecido somente pelos índios, integrou a região amazônica ao capitalismo industrial: látex amazônico, matéria-prima da borracha, extraído da espécie vegetal conhecida como seringueira (Hevea brasiliensis).
Com o aprimoramento da técnica de extração, a região recebe mais imigrante. Neste cenário, a população tapuia e cabocla passa a se dedicar inteiramente ao trabalho de produção da borracha.
Apogeu do Ciclo da Borracha
O método de vulcanização, em 1839, impulsionou o uso da borracha para fins industriais.
Toda a segunda metade do século XIX e durante o início do século XX (1912), a Amazônia fornecia mais da metade da produção mundial de borracha.
Isso só foi possível com o aumento de mão-de-obra oriunda, principalmente, do Nordeste brasileiro.
Sistema de Aviamento e o Seringal
Com o declínio da agricultura, e a necessidade de suprir de produtos básicos os trabalhadores, fora instalado o sistema de aviamento.
O sistema envolvia as casas aviadoras e exportadoras e o seringalista. Organizava-se da seguinte maneira:
a)      Casas aviadoras e exportadoras:
Forneciam mantimentos a um aviador menor, o comerciante mais próximo dos seringais.
Encarregavam-se dos imigrantes;

b)      Seringalista (dono do seringal):
Autoridade do seringal;
Impunha-se pela força.

c)       O seringueiro: responsável por entrar na mata e extrair o látex e produzir a borracha.
O seringueiro
Na maioria, nordestino empobrecido, fugido da seca do sertão, iludido pelas promessas da borracha no Amazonas.
Trabalhava, em média dezesseis horas por dia, morava em barraca de palha.
Alimentava-se de farinha-d’água, do jabá, do arroz e de conservas (comumente estragadas!)
Endividado desde que chegou, o seringalista torna-se escravo. As dívidas só aumentavam. Cortando gasto com própria refeição, ficava frágil e era alvo de epidemias. Morreram muitos perseguindo o sonho de retorna para sua terra.
Expansão de Manaus e desprezo em relação ao interior
As riquezas geradas pelo surto da borracha mantiveram-se concentradas nas mãos dos estrangeiros. No período em que se estabeleceram no Amazonas, somente Manaus, por ser morada dos grandes comerciantes da borracha, auferiu algum retorno.
Manaus transformou-se, com o surto das exportações da goma-elástica, numa cidade de intenso movimento comercial e com sensíveis alterações urbanas
Além de sociedades comerciais, instituições financeiras, meios de transporte, estrutura de saneamento básico e arejadas praças e calçadas, também contava com uma vida cultural intensa.
Entre muitos outros serviços, atividades e espaço, havia competições de natação, tênis, luta romana, tiro ao alvo, ciclismo, hipismo e a pratica da caminhada. Havia pastelarias francesas e alemãs. As livrarias, entre as quais a Universitária, dispunham das últimas publicações brasileiras.
Anexação do Acre
Os seringueiros avançavam para o interior da região, rumo ao ocidente, em busca de mais látex.
As autoridades bolivianas reagiram à presença brasileira. Brasileiros e bolivianos entraram em conflitos armados pela posse da área.
Em 1902, o gaúcho Plácido de Castro, liderando os seringueiros brasileiros, tomou a vila de Xapuri e proclamou a independência do Acre.
Nesse conflito, o governo do Amazonas interveio enviando armas e suprimentos, com a pretensão de anexar o território acreano ao estado do Amazonas.
A disputa seguiu até 1903, chegando ao fim com o acordo chamado Tratado de Petrópolis.
O Acre foi anexado ao Brasil, que, em troca, se comprometeu em doar uma pequena faixa de terra que lhe permitira ter acesso ao rio Madeira; pagar 2 milhões de libras esterlinas ao governo boliviano e concluir a estrada de ferro Madeira-Mamoré.
Fim do Ciclo da Borracha
Em 1876, o botânico inglês Sir Henry Wickham, embarcou clandestinamente com cerca de 70 mil sementes de seringueira para a Inglaterra.
Desse montante de semente apenas 10% vingaram e foram transportadas para Ceilão e, posteriormente, para a Malásia, Sumatra, Bornéu e outras colônias britânicas e holandesas na Ásia.
Essas regiões produziram uma seringa de maior qualidade e menor custo, o que provocou a queda dos preços da borracha, quebrando o monopólio do Brasil.
A partir de então, a produção de seringa brasileira passou a despencar.
O 2º Ciclo da Borracha - 1942 - 2ª Guerra Mundial   
Os Estados Unidos que entraram na Segunda Guerra Mundial em decorrência do ataque japonês a base americana de Pearl Harbour no Havaí, necessitava da borracha para a sua indústria. O Brasil entrou com os seringais, mão-de-obra e 58% de capital para a criação do Banco de Crédito da Borracha. Os EUA entraram com 42% de capital para o Banco de Crédito da Borracha e, forneciam meios para a produção, transporte e escoamento.
         Com o apoio financeiro dos EUA, o governo brasileiro montou uma infra-estrutura que possibilitou aos seringais uma expressiva produção. A infra-estrutura criada foi a seguinte:
SEMTA (Serviço de Encaminhamento de Trabalhadores para a Amazônia) e CAETA (Comissão Administrativa de Encaminhamento de Trabalhadores para a Amazônia)
SAVA (Superintendência de Abastecimento do Vale Amazônico)
RRC (Rubber Reserve Company) que passou a posteriormente a denominar-se RDC (Rubber Devenlopment Company) encarregada de transporte de passageiros e de suprimentos através da SAVA.
SESP (Serviço Especial de Saúde Pública): foi criado para promover o melhoramento urbano, o combate a Malária e o saneamento
Banco da Borracha-1942: Que realizava operações de crédito, fomento à produção e financiamento aos seringalistas. O Banco exercia o monopólio da compra e venda da borracha.
Criação de Territórios: Território do Guaporé (hoje Rondônia), Rio Branco (hoje Roraima) e Amapá, em 1943, iniciando-se assim o processo de reorganização do espaço político amazônico.
Com o término da Guerra em 1945, foram liberadas as plantações de borracha da região asiática, cessando o interesse norte-americano pela borracha produzida na Amazônia, que passou a acumular em estoques crescentes, já que o mercado interno não tinha capacidade de absorver toda a produção. A tentativa de produzir borracha ainda permaneceu até 1960. A partir desta data, paulatinamente a produção de borracha cai, ocasionando o fim desse ciclo.
ZONA FRANCA DE MANAUS
Em 1950 o Deputado Federal Francisco Pereira da Silva idealizou a criação do Porto Franco de Manaus e encaminhou à Câmara Federal o projeto nº. 1.310 que, após receber emendas, foi aprovado em 23 de outubro de 1951.
Em 6 de junho de 1957 o presidente Juscelino Kubitschek sancionou a Lei nº. 3.173 que criava não o Porto Franco, mas a Zona Franca de Manaus, regulamentada posteriormente pelo Decreto nº. 47.757, de 2 de fevereiro de 1960.
Em 28 de fevereiro de 1967, através do Decreto-Lei nº. 288, assinado pelo então Presidente Castelo Branco, houve a reformulação e ampliação do modelo Zona Franca de Manaus e o Decreto nº. 291, da mesma data, permitiram a extensão da área dos incentivos fiscais a toda a Amazônia Ocidental (Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Com novas pressões da indústria nacional, o comércio da ZFM passou a importar apenas os produtos que ainda não eram fabricados no Brasil, como medida de proteção à indústria instalada em outras regiões do País, principalmente a Região Sudeste, que iniciou uma luta pelo fim da ZFM. Tornaram-se constantes os ataques através da mídia ao modelo Zona Franca de Manaus, que a cada dia, porém, provou ser um exemplo sério de trabalho, que não só favorece a Amazônia Ocidental, mas todo o País.